"O petróleo é uma das maiores fontes atuais de energia do mundo."
Prof. Eduardo de Almeida
Ainda falando sobre energias e petróleo, gostaria de lembrar as boas colocações que o dinamarquês, cientista político e ambiental Bjorn Lomborg, coloca em seu livro "O ambientalista cético" sobre o futuro e a real situação do mundo.
"[...] Não ficaremos sem petróleo, sustenta ele, porque, na medida em que se torna mais escasso, os investimentos em novas tecnologias farão com que as alternativas fiquem disponíveis com mais facilidades. Além disso o petróleo virá não somente das fontes que já conhecemos, mas também de muitas outras que ainda não conhecemos".
Atualizado em 14/01/2013 Prof. Eduardo
FALANDO DO PRÉ -SAL
PRODUÇÃO NO PRÉ-SAL AUMENTA 25,6% BATENDO NOVO RECORDE
Fonte: Assessoria de Imprensa da ANP - / 8332 / 8312 /8316 / 8331 - imprensa@anp.gov.br
A produção de petróleo e gás natural no Pré-sal em novembro aumentou 25,6% em relação ao mês anterior, estabelecendo um novo recorde. Foram produzidos 227,6 Mbbl/d de petróleo e 7,1 MMm3/d de gás natural, totalizando 272,1 Mboe/d. Dois novos poços iniciaram a produção nos campos de Jubarte e Marlim Leste, elevando o total de poços em reservatórios do Pré-sal para 15, sendo 2 em Jubarte, 4 em Lula, 2 em Marlim Leste, 1 em Barracuda, 4 em Baleia Azul, 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Caratinga e Barracuda e 1 em reservatório compartilhado pelos campos de Marlim e Voador.
A produção de gás natural no Brasil foi de 73,3 MMm3/d, superando em 0,5% o recorde obtido em outubro, de 73 MMm3/d. Em relação a novembro de 2011 o aumento foi de 8%. Já a produção de petróleo cresceu 1,7% em relação a outubro de 2012, registrando cerca de 2.045 Mbbl/d. Somadas, as produções de petróleo e gás natural totalizam aproximadamente 2.506 Mboe/d.
O campo de Gavião Real, operado pela OGX Maranhão, tornou-se o primeiro produtor na bacia do Parnaíba, com vazão inicial de 10 Mm3/d de gás natural. O campo com maior produção de gás natural foi o de Manati, na bacia de Camamu, com média de 6,3 MMm3/d e o campo com maior produção de petróleo foi Marlim Sul, na bacia de Campos, com média de 304,7 Mbbl/d.
No mês de novembro de 2012, 315 concessões operadas por 28 empresas foram responsáveis pela produção nacional por meio de 771 poços marítimos e 8.268 terrestres. Aproximadamente 91% da produção de petróleo e 77% da produção de gás natural foram explotados de campos marítimos e cerca de 94% de campos operados pela Petrobras.
Para mais informações, acesse o boletim da produção de novembro.
Atualizado em 03/01/2013 18:21:27
Pré-sal vai responder por metade da produção nacional de petróleo em 8 anos
De acordo com estimativa da Petrobras, produção nacional vai dobrar até 2020 e chegar a 4,2 milhões de barris por dia
Em pouco menos de oito anos metade de todo o petróleo que o Brasil estiver produzindo virá de campos localizados na chamada camada pré-sal. De acordo com as estimativas da Petrobras, em 2020 o volume produzido no pré-sal será o equivalente à produção brasileira hoje, de cerca de 2 milhões de barris por dia. “A perspectiva é de que haja um crescimento natural no volume de produção do pré-sal, estamos entrando em fase de produção em vários campos nos próximos anos”, disse o gerente executivo de E&P Presal da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga. Em 2016, a estimativa é de que o pré-sal responda por 31% do petróleo produzido no País.

Infográfico do iG mostra como é o pré-sal
A Petrobras estima que a produção brasileira de petróleo vai dobrar até 2020, chegando à casa dos 4,2 milhões de barris ao dia. Atulamente, os campos produtores da camada pré-sal já são responsáveis por quase 10% da produção nacional. Neste mês, diariamente estão sendo extraídos 192 mil barris desses poços, um crescimento de mais de 100% sobre os números do ano passado.
Em setembro de 2011 o volume extraído era de 85 mil barris/dia. Pelas estimativas de Tadeu Fraga, até 2017 o volume produzido nos campos do pré-sal será da ordem de 1 milhão de barris ao dia.
A maior parte do petróleo que está sendo extraído do pré-sal vem da Bacia de Santos, que responde por 55% da produção. A tendência é que essa proporção cresça ainda mais nos próximos anos e a Bacia de Campos passe a ter um papel minoritário na produção de petróleo do pré-sal.
No plano de investimentos da Petrobras, 85% dos US$ 70 bilhões que serão aplicados no pré-sal vão para a Bacia de Santos. “Por uma questão geológica, quanto mais ao Sul maiores os desafios”, diz Tadeu Fraga. “Mas maiores são os prêmios também”. No acumulado dos últimos quatro anos já foram extraídos 100 milhões de barris de petróleo dos campos do pré-sal."
Novas reservas
As estimativas de reservas para o Pré-sal brasileiro indicam potencial de 70 a 100 bilhões de barris de óleo equivalente – boe (somatório de petróleo e gás natural), mas o caminho para a exploração de toda essa riqueza ainda está em estágio inicial.
A produção do primeiro óleo do Pré-sal foi realizada em setembro de 2008 no campo de Jubarte, que já produzia óleo pesado do pós-sal no litoral sul do Espírito Santo. Localizado ao norte da Bacia de Campos, na área conhecida como Parque das Baleias, esse reservatório está a uma profundidade de cerca de 4,5 mil metros.
A produção do Teste de Longa Duração (TLD) do prospecto de Tupi, atual campo de Lula, iniciou-se em 1º de maio de 2008 e foi somente ao final de 2010 que a Petrobras e seus parceiros comerciais iniciaram a produção em escala comercial nos campos do Pré-sal. De acordo com a Petrobras, atualmente são extraídos cerca de 117 mil barris por dia de óleo no pré-sal das bacias de Santos e de Campos, ambas no litoral sudeste do Brasil.
A Petrobras prevê a “fase zero” de exploração do Pré-sal, ao priorizar a coleta geral de informações e mapeamento do pré-sal, até 2018. Entre 2013 e 2016 está prevista a “fase 1a”, com a meta de atingir 1 milhão de barris por dia. Após 2017, terá início a “fase 1b”, com incremento da produção e aceleração do processo de inovação. A Empresa informa que, a partir deste momento, é projetado o uso massivo de novas tecnologias especialmente desenhadas para as condições específicas dos reservatórios do Pré-sal.
A Petrobras ressalta ainda que não há nenhum obstáculo tecnológico para a produção nessa nova fronteira exploratória e que os investimentos em tecnologia diminuem os custos e aumentam a velocidade de exploração e produção no Pré-sal. Segundo a Empresa, hoje o tempo médio de perfuração de um poço equivale a 66% do tempo médio de perfuração de poços entre 2006 e 2007 no Pré-sal. Considerando que o afretamento (aluguel) de sondas de perfuração é um dos grandes custos de uma empresa de petróleo, essa diminuição no tempo de perfuração tem grande impacto positivo na redução de gastos da companhia.
As reservas conhecidas de petróleo da Petrobras atingiram 16 bilhões de boe em 2010. Com isso, a participação do Pré-sal na produção de petróleo passará dos atuais 2% para 18% em 2015 e para 40,5% em 2020, de acordo com o Plano de Negócios 2011-2015. Hoje, são utilizadas 15 sondas de perfuração equipadas para trabalhar em lâmina d’água (LDA) acima de 2 mil metros de profundidade. Em 2020, esse número chegará a 65. Atualmente, são disponibilizados 287 barcos de apoio. O objetivo da Empresa é atingir 568 barcos em 2020.
Aos poucos a extração nos campos do Pré-sal tem aumentado. No campo Lula (antes conhecido como Tupi), na Bacia de Santos, está em operação um projeto-piloto que utiliza o FPSO denominada Angra dos Reis, com capacidade para produzir diariamente até 100 mil barris de óleo e 4 milhões de m³ de gás. Trata-se da primeira plataforma de produção programada para operar em escala comercial naquela área. Atualmente, o navio-plataforma ancorado a cerca de 300 km da costa produz em torno de 25 mil barris de óleo por dia.
As informações coletadas por essas perfurações e em outras dezenas de poços permitiram reduzir significativamente as incertezas sobre os reservatórios do Pré-sal. Várias dessas reservas recém-descobertas entraram em produção aproveitando plataformas que já operavam no pós-sal (acima da camada de sal) de campos existentes e foram adaptadas para receber o óleo leve de reservatórios identificados no Pré-sal.
Esse assunto abordei na última aula sobre a utilização da sísmica, fica aqui o registro para que possamos retornar a discussão sobre o tema na próxima semana.
A forte utilização da sísmica na
exploração e desenvolvimento de reservatórios de hidrocarbonetos deve-se à sua
larga e densa amostragem tanto em área quanto em profundidade aliada ao
contínuo refinamento de técnicas de tratamento e interpretação dos dados
sísmicos. O desenvolvimento de tecnologias nas áreas de aquisição,
processamento e interpretação dos dados sísmicos, aliado ao estudo das relações
entre propriedades sísmicas, propriedades petrofísicas e condições ambientais,
tornaram esta técnica indiscutivelmente a mais poderosa ferramenta de
exploração e uma das mais importantes na caracterização de reservatórios de
petróleo.
Análise sísmica
O
método de reflexão sísmica consiste, basicamente, em gerar ondas sísmicas
artificiais através de explosivos, canhões de ar comprimido ou outra fonte
sísmica e registrar as reflexões provenientes das diversas interfaces em
sub-superfície usando como receptores geofones ou hidrofones, equipamentos
estes análogos aos microfones. A onda gerada propaga-se pelo interior da terra,
sendo parcialmente refletida ao encontrar interfaces entre camadas que
apresentem contraste significativo de propriedades elásticas. Os tempos de
chegada de cada reflexão são relacionados às velocidades de propagação da onda
sísmica em cada camada e, em primeira aproximação, a amplitude registrada está
relacionada ao contraste de impedância acústica, produto entre velocidade
compressional e densidade das camadas que definem a interface.
O
método de reflexão sísmica é análogo ao imageamento do corpo humano realizado
pela ultra-sonografia, mas ao contrário da medicina onde os contrastes de
densidade são imageados, na exploração sísmica o efeito das diferenças de
velocidade é mais acentuado.
Já a interpretação sísmica consiste na
análise das imagens processadas para exploração, caracterização e monitoramento
dos reservatórios de petróleo. Estas análises são muito importantes para
indústria petrolífera, pois é a partir delas que se decide a localização das
reservas de óleo e/ou gás, avalia-se seu conteúdo e viabilidade de exploração.
Recentemente, tem-se utilizado a sísmica para monitorar as reservas de modo a
melhorar a capacidade de recuperação dos reservatórios em produção.
Na
exploração sísmica, ou seja, na busca por óleo e/ou gás, as imagens sísmicas
são analisadas detalhadamente pelos interpretes em busca de vestígios que
possam indicar a presença de hidrocarbonetos. A interpretação sísmica parte da
premissa que o contraste da impedância acústica na subsuperfície representado
pelas imagens sísmicas tem a sua origem nas mudanças das composições das
diferentes camadas de rochas, ou seja, a identificação e acompanhamento destas
mudanças ao longo das diferentes imagens sísmicas formadas, sejam elas 2D ou
3D, ilustram o comportamento geológico do subsolo.
Para melhor entendimento de como um navio sísmico opera, a extensão dos cabos no mar, pode chegar até 12 km, por isto estes navios tem capacidade de manobra restrita.
Atualizado em 14/01/2013 Prof. Eduardo
Você sabia que no início da indústria do petróleo , há mais de 150 anos o barril era de madeira, depois passou a ser feito de aço e atualmente é apenas uma unidade de medida de volume, as medidas do Barril de Petróleo, são 90 cm de altura e 50 de diâmetro e com a capacidade de volume de 159 Litros.
O Barril é uma unidade de medida de petróleo líquido (geralmente petróleo cru) igual a
158,987294928 litros (se
for o barril estadunidense)
ou a 159,11315 litros (se
for o barril imperial
britânico). O barril é representado por bbl,
com os seus múltiplos Mbbl (mil barris) e MMbbl (um milhão de barris).
Tipos de petróleo:
americano (EUA e BRASIL)
|
parafínicos
|
rico em hidrocarbonetos da série dos alcanos*.
|
cáucaso (RUSSO)
|
cicloparafínicos
|
rico em hidrocarbonetos da série dos ciclo-alcanos.
|
indonésia (BORNÉU)
|
benzênicos
|
rico em hidrocarbonetos da série dos aromáticos.
|
*ALCANOS ou HIDROCARBONETOS PARAFÍNICOS (parafínico =
pouca afinidade = baixa reatividade química)
O que é flare?
Vídeo do Flare do Polo Petroquímico de Triunfo RS.
Flare é
a tocha que fica constantemente acesa nas chaminés de petrolíferas. É uma
grande chaminé.
O flare
é um dos sistemas de segurança das tubulações, que são utilizadas para a
passagem de gases e líquidos produzidos durante o processo de refinamento para
serem enviados para outras empresas pertencentes ao grupo/polo.
Na ponta do flare existem maçaricos,
geralmente quatro, que ficam permanentemente acesos no interior da chaminé,
chama alimentada por gás natural. A razão da chama ficar permanentemente acesa
é para proporcionar a queima imediata dos gases residuais, que não se enquadram
na qualidade exigida para produção.
A queima dos gases no flare garante dupla segurança para a empresa e a
comunidade:
- para
a empresa - segurança dos trabalhadores e edificações, pois impede explosões. A
queima garante que estes gases não fiquem parados nas tubulações, o que poderia
provocar acidentes.
- para a comunidade - dentro do sistema atual, os gases
tóxicos são convertidos, são transformados, através da queima, tornando-os
menos poluentes do que originalmente, antes de jogados na atmosfera.
Minimizam-se os efeitos, sim, mas ainda são poluentes.
Assim
como a intensidade da tocha, o barulho do flare também depende da quantidade de
gás queimado. Quanto mais gases, maior o barulho.
Algumas
vezes, ocorrem problemas no processo de produção, daí a necessidade de enviar
mais gases para a tocha, o que causa o aumento do fogo.
Outra situações onde verificamos flares ou tochas são em processos da decomposição de matéria orgânica como ocorre nos aterros sanitários e também em estações de tratamento de esgotos e efluentes ETEE. Exemplo disso são as fotos que foram feitas na ETE Navegantes do DMAE , depois de todo o tratamento do esgoto existe a produção de Gás Metano, mas como é pequena sua quantidade produzida ele é queimado por questões de segurança, o desafio de sustentabilidade seria usar esse mesmo gás para produzir energia e utiliza-la nas operações que consomem energia elétrica na ETE.
Flare da ETE/DMAE.
Reinauguração da Torre do Petróleo: monumento colocado pelo CAAR na Praça da Alfândega em 1963.
Reinauguração da “Torre do Petróleo”, monumento colocado pelo CAAR e pelo Grêmio Estudantil do Colégio Júlio de Castilhos na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, no ano de 1963, por ocasião das comemorações dos 10 anos da promulgação da Lei Federal que instituiu o monopólio do petróleo pela União e criou a Petrobras.
A reinauguração será precedida por solenidade na Assembléia Legislativa do Estado. Assembléia em homenagem aos 55 anos do início das atividades da Petrobras. A solenidade terá início às 14hs do dia 1º de outubro. Após a sessão, haverá o deslocamento até a Praça da Alfândega onde será reinaugurada a Torre do Petróleo.
Um pouco da história da Torre do Petróleo.
Após sua instalação pelo CAAR e pelo Grêmio Estudantil do Colégio Júlio de Castilhos, em 1963, a Torre do Petróleo se transformou em um local de referência de atos e mobilizações populares contra o Regime Militar instalado no ano seguinte, 1964. Assim, em 1972 os militares decidiram retirar a Torre do Petróleo da Praça da Alfândega para impedir a continuidade dos protestos.
Por muitos anos a Torre do Petróleo ficou desaparecida.
Como primeiro Prefeito eleito após o Regime Militar, Alceu Collares – ao reencontrar a Torre do Petróleo em um depósito do município – decidiu reinstalá-la. Então em 1986 ela foi recolocada, mas não em seu local original: instalou-se a Torre do Petróleo na Praça Barão do Rio Branco, em frente ao prédio dos antigos Correios e Telégrafos. Em 1989 colocou-se, junto à Torre, também uma placa em “homenagem aos petroleiros do povo gaúcho em defesa do Monopólio Estatal do Petróleo e da Petrobras, contra os contratos de risco”.
Em 1993 o então vereador Raul Carrion, em contato com a prefeitura, conseguiu que se recolocasse a Torre do Petróleo na Rua Sete de Setembro, próximo a agencia Matriz do Banrisul. Já em 2006 a Torre foi novamente deslocada para a Rua Capitão Montanha, em frente à agência Matriz do Banrisul, através de um ato em homenagem à conquista da auto-suficiência em petróleo.
Em 2007, para obras de recuperação da Praça da Alfândega, a Torre foi novamente retirada com o compromisso de que seria realocada tão-logo fosse possível. Contudo, em fevereiro de 2009 ela foi encontrada abandonada em um parque, sem previsão de retorno à Praça, o que foi denunciado à época pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul nos órgãos de imprensa.
A partir de então, sob a coordenação do Dep. Raul Carrion, diversas entidades se mobilizaram para que a Torre fosse reinstalada na Praça da Alfândega, a saber: Sindipetro-RS, Sintramico, Sulpetro, Comissão Gaúcha em Defesa do Monopólio Estatal do Petróleo, UNE, UBES, Grêmio Estudantil do Colégio Júlio de Castilhos e CAAR.
Assim, com o apoio do Secretário do Meio Ambiente de Porto Alegre, foi realizada, em 30 de março deste ano, uma reunião com o Prefeito José Fogaça para tratar do assunto – reunião esta a que o CAAR esteve presente. Ali se firmou o compromisso de que a Torre do Petróleo retornaria ao seu devido local.
Assim, agora, em vista do dia 3 de outubro, que marca as comemorações dos 55 anos do início da Petrobras, a Torre do Petróleo será reinaugurada no dia 1º de outubro, após Grande Expediente Especial da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.
AS EMPRESAS PETROLÍFERAS E O MEIO AMBIENTE
Petrobrás
http://www.petrobras.com.br/pt/meio-ambiente-e-sociedade/
Braskem
http://www.braskem.com.br/site.aspx/Quimica-Sustentavel
Shell
http://www.shell.com/bra/environment-society.html
Ipiranga
http://www.refinariariograndense.com.br/refinaria/Pages/meio-ambiente/meio-ambiente/meio-ambiente.aspx
AMPLIE SEUS CONHECIMENTOS....
O que é refino?
O refino do petróleo é uma série de beneficiamento à qual o petróleo cru é submetido, a fim de obter deste frações (produtos finais) de grande interesse comercial.
Qual o principal objetivo do refino?
è obter a maior quantidade possível de derivados de alto valor agregado, com o menor custo operacional possível, com ótima qualidade, minimizando-se ao máximo os resíduos que geram produtos de baixo valor de mercado.
Produção de Gasolina.
1 barril de petróleo cru (159 Litro) pelo processo de destilação fracionada, obtem-se de 7% a 15% de gasolina, isto é, 11 a 23 Litros.
Com o craqueamento de outras frações , como por exemplo Querosene, Óleo Diesel ou óleo lubrificante, aumenta de 20% a 50% do que se pode obter de gasolina de 1 barril de petróleo, isto é, de 159 Litros de petróleo cru obtém-se no craqueamento, algo entre 31 à 79 Litros de gasolina.
Octanagem?
Octanagem ou índice de octano é o índice de resistência à detonação de combustíveis.
- gasolina de baixa octanagem (não
resiste à compressão) sofre combustão prematura, pela simples compressão.
- gasolina de alta octanagem
(resiste à compresão) sofre combustão diante de uma faísca produzida pela vela
do motor.
A qualidade da gasolina é melhorada
pela adição de substâncias denominadas "anti-detonantes".
O Brasil já utilizou o
tetraetil-chumbo (chumbo-tetraetila) Pb(C2H 5)4 para
melhorar a qualidade da gasolina. Atualmente, a gasolina é misturada com álcool
etílico (etanol ou álcool comum), o que melhora sua resistência à compressão.
O tetraetil-chumbo foi substituído por
ser nocivo ao meio ambiente (emitia vapores de chumbo na atmosfera e o chumbo é
altamente tóxico).
Tudo que se faz com o Petróleo:
" O petróleo é uma matéria-prima essencial à vida moderna, sendo um componente básico de mais de 6.000 produtos"
O petróleo é mais, muito mais do que a matéria prima dos combustíveis de automóveis. Na realidade dependemos pesadamente dos compostos provenientes do petróleo, que se transformam nos mais variados produtos de consumo.
Segue abaixo o TOP SEVEN:
7.
BATOM
Por muitos anos os cosméticos foram
feitos apenas de produtos naturais mas, hoje, um dos principais ingredientes de
maquiagens é o petróleo. Ele é a matéria-prima de componentes como o propileno
glicol e os corantes. O petróleo é o responsável pela fixação e pelas cores
vibrantes das maquiagens atuais.
6.
PAINÉIS SOLARES
A energia solar é limpa e faz com que
as pessoas não usem mais combustíveis fósseis, certo? Nem tanto. Os painéis
utilizados para capturar a luz solar são feitos de resina e plástico – produtos
baseados em petróleo. As indústrias que produzem esses painéis estão
pesquisando bioresinas para substituir os plásticos.
5.
POLIÉSTER
Para muitas donas de casa, roupas que
não ficam amassadas e não precisam ser passadas são de grande ajuda. Mas isso
só acontece por causa do petróleo. A substância é usada para formar fibras de
tecido em sua camisa sintética. A parte boa é que o poliéster pode ser
reciclado. A parte ruim é que ele está bem fora de moda.
4.
CHICLETE
Do que você pensava que ele era
feito? Se você gosta da duração e da textura de sua goma de mascar então
agradeça ao petróleo. As primeiras gomas de mascar derivavam de um látex
conhecido como “chicle”, mas as atuais são feitas de polímeros – por isso os chicletes
demoram para se decompor quando você os cospe na rua. Eles não são
biodegradáveis.
3.
GIZ DE CERA
Eles não são realmente feitos de
cera. Grande choque, certo? Pelo menos não de cera natural. Eles são formados
de parafina, a mesma substância que os surfistas usam em suas pranchas e que
produtores de maçãs passam nas frutas para dar brilho a elas. Até mesmo o
brilho do chocolate que você come por der do petróleo.
2.
ASPIRINA
Sua companheira pós-ressaca também é
feita de petróleo. Pessoas as tomam para curar dores de cabeça, febre e para se
prevenir de ataques cardíacos e derrames – e o remédio se mostrou ser um dos
mais confiáveis. O famoso ácido acetisalícílico é um produto natural, mas
outros componentes da aspirina, como o benzeno, é derivado do petróleo.
1.
MEIA-CALÇA
Elas possuem nylon lembra? Milhões de
mulheres as usam todos os dias e mal sabem que estão se vestindo com petróleo.
O nylon é um termo-plástico desenvolvido em 1935 por um químico chamado Wallace
Carothers. Hoje o nylon está presente até nos paraquedas.
Gás natural
O gás natural, assim como o petróleo, pode ser encontrado em rochas porosas do subsolo, entretanto nem sempre está associado a campos petrolíferos.
Versátil, o gás natural pode ser utilizado como fonte de geração de energia elétrica (ao substituir o carvão e o óleo combustível), tendo também aplicações automotivas (usado no lugar da gasolina, do etanol e do óleo diesel) e domésticas (em vez do GLP).
Além disso, o gás natural é insumo básico da indústria gasoquímica, responsável pela produção de grande quantidade de compostos como o metanol e a ureia.